A alta carga tributária no Brasil é uma das grandes preocupações para profissionais liberais, incluindo os que atuam na área da saúde. O sistema de tributação é complexo, porém entendê-lo é fundamental a fim de manter a regularidade fiscal e evitar prejuízos. Continue lendo para saber mais sobre a tributação de dentista autônomo e conheça estratégias legais e seguras para reduzir impostos, garantindo condições melhores de crescimento com o suporte adequado.
Quais impostos um dentista autônomo paga?
De modo geral, um dentista que atua como pessoa física e presta serviços diretamente ao paciente deve pagar:
- Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF): incidente sobre os rendimentos mensais acima da faixa de isenção, conforme a tabela progressiva da Receita Federal;
- INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): obrigatório, existe com o intuito de garantir direitos previdenciários, com alíquota de até 20% sobre o rendimento bruto;
- ISS (Imposto Sobre Serviços): trata-se de um tributo municipal, com alíquota variável entre 2% e 5%, conforme as regras de cada cidade.
A tributação de dentistas autônomos pode facilmente ultrapassar 27% de sua receita bruta, uma quantia muito alta. Dessa forma, se faz necessário buscar alternativas para reduzir impostos, porém sem perder a conformidade com a legislação fiscal.
O dentista é obrigado a emitir nota fiscal?
Sim, o dentista autônomo deve emitir nota fiscal. Isso é obrigatório sempre que o profissional prestar serviços a pessoas jurídicas ou quando a legislação municipal exigir, mesmo atuando como pessoa física. Essa prática garante o cumprimento das obrigações fiscais e protege o profissional de eventuais sanções legais.
Como um dentista pode pagar menos imposto?
Existem diversas estratégias para reduzir impostos com segurança, obedecendo à legislação, desde que conduzidas por profissionais especializados:
1. Deduzir despesas operacionais
Com apoio contábil, é possível aproveitar todos os créditos e deduções fiscais permitidos por lei. É possível abater da apuração de impostos as despesas com aluguel, equipamentos, materiais odontológicos, plano de saúde e energia, por exemplo. Essa prática é essencial a fim de garantir economia e regularidade nas declarações.
2. Formalizar o CNPJ
Atuar como pessoa jurídica abre portas para regimes de tributação especiais com alíquotas menores, proporcionando assim uma carga de impostos significativamente mais vantajosa.
Quais as vantagens de atuar como pessoa jurídica?
Além de representar uma economia tributária significativa, atuar com um CNPJ possibilita maior profissionalização na gestão do consultório, facilita relações com fornecedores, convênios e instituições financeiras e contribui para uma melhor organização financeira.
O profissional passa a ter mais controle sobre suas receitas e despesas, além de acesso a benefícios como emissão de nota fiscal, maior credibilidade no mercado e melhores condições de crescimento. A gestão torna-se mais estruturada, ampliando as oportunidades de expansão sustentável.
3. Optar pelo regime tributário adequado
A escolha do regime de tributação não é simples, e deve ser analisada e orientada por uma contabilidade especializada, que realizará um planejamento técnico.
Planejamento tributário
O planejamento tributário é a análise técnica de qual o regime tributário mais adequado para um negócio. Esse serviço, oferecido por contabilidades especializadas, considera faturamento, despesas, estrutura e perfil da clínica, podendo então definir a opção mais vantajosa para reduzir impostos.
Opções de regimes tributários para dentistas
- Simples Nacional: indica-se para clínicas de menor porte, com alíquotas progressivas e simplificação das obrigações acessórias;
- Lucro Presumido: adequado para quem ultrapassa o limite do Simples, com tributação baseada em percentuais fixos de presunção;
- Lucro Real: voltado a clínicas com margens menores ou alto volume de despesas dedutíveis, exige escrituração detalhada.
Quais os riscos de não pagar impostos corretamente?
Ignorar a correta organização da tributação de dentista autônomo pode gerar sérias consequências:
- Multas e autuações: a Receita Federal realiza cruzamentos de dados com frequência, identificando inconsistências e irregularidades;
- Perda de crédito bancário: sem comprovação legal de rendimentos, o acesso a financiamentos e investimentos pode ser negado;
- Juros e encargos por recolhimento em atraso: deixar de pagar INSS ou IRPF pode gerar dívidas e processos judiciais;
- Impossibilidade de crescimento estruturado: sem um CNPJ, o dentista limita suas possibilidades de expansão e parcerias comerciais.
Tendo em vista as consequências graves da inconformidade fiscal, é essencial buscar uma contabilidade especializada para garantir a apuração e o recolhimento corretos.
Como a contabilidade especializada pode ajudar?
Enquanto a contabilidade tradicional atende diversos segmentos, a contabilidade especializada é voltada para o setor da saúde, possuindo conhecimento aprofundado sobre o setor de ortodontia.
Atuando como parceira estratégica, uma contabilidade para dentistas como a Plane oferece diversos serviços para que esses profissionais possam crescer com segurança:
- Abertura e legalização de empresa: de forma rápida, segura e personalizada;
- Escolha do regime tributário ideal: análise detalhada de perfil e projeções;
- Gestão contábil e fiscal completa: emissão de guias, controle de obrigações e envio de declarações;
- Planejamento tributário contínuo: com foco em economia legal e previsibilidade financeira;
- Tecnologia e proximidade: acesso facilitado a dados e atendimento humanizado.
Com esse suporte, o profissional da saúde pode focar exclusivamente no atendimento aos pacientes, enquanto garante uma estrutura fiscal legal e econômica.
Reduza seus impostos de forma segura com a Plane
Com o suporte da Plane, contabilidade com mais de 20 anos de experiência, os dentistas têm acesso a soluções personalizadas para otimizar sua gestão fiscal. Se você é um dentista autônomo e busca reduzir impostos com segurança, entre em contato conosco.